Eu sempre andei descalço
No encalço dessa menina
E a sola dos meus passos
Tem a pele muito fina
Eu sempre olhei nos olhos
Bem no fundo, nas retinas
E a menina dos olhos
Me mata, me aluncina
Eu sempre andei sozinho
A mão esquerda vazia
A mão direita fechada
Sem medo por garantia
De encontrar quem me ama
na hora que me odeia
Com esse punhal de prata
Brilhando na lua cheia
domingo, 10 de outubro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)